domingo, 27 de fevereiro de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Fla_Glória, Três Anos de Conquistas
Fla-Glória, Embaixada da Nação, A Glória de ser Flamengo
Nascemos pequeno, mais como tudo que envolve o Flamengo, Nascemos pra ser Grandiosos
Iniciativa de um grupo de torcedores apaixonado pelo Flamengo e que sentiam a necessidade de reunirem-se para torcer e acompanhar os jogos do Flamengo, e resultado de conversar já realizadas a algum tempo, nasce no dia 24 de fevereiro de 2008, a Fla-Glória, a Glória de ser Flamengo.
No primeiro momento o objetivo era apenas reunir um grupo de amigos rubro-negros para acompanhar todos os jogo do Flamengo pela TV, conversa vai, conversa vem, decidimos cria uma camisa e nos reunirmos no dia 24 fevereiro, antes da final da Taça Guanabara para estabelecermos os critérios básicos de organização, após essa breve reunião, fizemos o que é de Prates aos rubro-negros, Ganhar dos chorões, Flamengo campeão da Taça Guanabara de 2008. Daí por diante, passamos a nos encontrarmos em todos os jogos do Flamengo, Na casa dos integrantes ou em um bar da cidade onde tinha Tv por assinatura.
O movimento foi crescendo, mais pessoas querendo participar e ainda em 2008 decidimos alugar um espaço, colocar Tv por assinatura e cadastrar os interessados em fazer parte desse movimento.
A essa altura já mantínhamos contato com outros grupos de torcedores de Recife (Fla-Recife) e da Bahia (Fla-Bahia) com o intuito de facilitar nossas idas aos estádios desse estados para acompanharmos o Mengão.
Consolidado nosso movimento, e em plena atividade, em nossa cidades e nos estádios do Nordeste, além do contatos com outros grupos de torcedores, além dos já citados, fomos contatados pelo Clube de Regatas Flamengo, no intuito de fornecemos material (fotos, vídeos, dados de nosso movimento) para uma possível participação do então nascente Projeto Embaixadas da Nação (http://mkt.flamengo.com.br/embaixadas/), projeto do qual passamos a fazer parte em agosto de 2009, em cerimônia realizada no salão nobre da Gávea, onde na oportunidade recebemos o Diploma de Embaixada da Nação Rubro Negra, um dia realmente espetacular e inesquecível na vida dos Rubro-Negros que lá representaram a Fla-Glória, ainda mais pela oportunidade de acompanhar um jogo do Flamengo no Maracanã, onde vencemos o Corinthians por uma zero, gol de Adriano Imperador.
No Final de 2009 mais uma imensa alegria, o Flamengo foi HEXA, e nesse ano acompanhamos dois jogos ao vivo, o já citado na Gávea e o jogo em Salvador contra o Vitória. O Hexa foi algo realmente único, nossa cidade Parou literalmente para comemorar o titulo de Hexacampeão do Maior Clube do Mundo.
De Fevereiro de 2008 até agora já conquistamos muitos títulos, 2008, Taça Guanabara e campeonato carioca, 2009, Taça Rio, Campeonato Carioca e o Brasileiro, O Ano de 2010 foi um ano atípico para o flamengo, sem conquistas dentro dos Gramados, mais a Fla-Glória conseguir realizar mais um grande projeto o Bloco Urubu Elétrico que agitou a Nação rubro Negra pelas ruas da cidade, Nesse ano já conquistamos a Copa São Paulo de Futebol Junior de 2011, além das conquistas nos demais esportes e agora estamos preste a conquistar mais um, e mais um, em mais um, Esse ano de 2011 será o ano do Mengão ganhar tudo!
Vai pra cima dele Mengão!!!
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Fla obtém liminar que proíbe entrega da Taça das Bolinhas ao São Paulo
CBF e Caixa Econômica Federal serão multadas em R$ 500 mil caso passem o troféu ao clube paulista
Por Richard Souza Rio de Janeiro
Taça das Bolinhas: motivo de polêmica sem fim
(Foto: divulgação)
O Flamengo não desiste de ser reconhecido como campeão brasileiro de 1987, o que faria do clube rubro-negro o primeiro pentacampeão do nacional e lhe daria o direito de receber a polêmica Taça das Bolinhas. Diante da notícia de que a Caixa Econômica Federal, criadora do troféu, vai entregá-lo ao São Paulo às 11h desta segunda-feira, o departamento jurídico do Flamengo conseguiu uma liminar no Tribunal de Justiça do Rio, ainda na madrugada, proibindo a realização da cerimônia. Caso a Confederação Brasileira de Futebol e a CEF mantenham a decisão, serão punidas em R$ 500 mil, informou a assessoria de imprensa do Fla.
O Flamengo alega que a CBF ainda não se posicionou sobre um pedido de revisão do caso. Em abril do ano passado, a entidade anunciou que entregaria o troféu ao São Paulo, o que não ocorreu. Na época, o Flamengo enviou documentos à entidade (com o clube paulista reconhecendo a conquista dos cariocas), num pedido de reconsideração da decisão tomada. Foram apresentadas a ata da reunião de 88, que reconhece Flamengo e Internacional como campeão e vice-campeão de 1987, sem necessidade de cruzamento com Sport e Guarani; a ata da reunião extraordinária de 1997, determinando que os dois clubes (Flamengo e Sport) não precisavam ter se enfrentado e que, portanto, são os campeões de 1987; e o ofício de 2007, reforçando a decisão da reunião de 1997.
- O nosso pedido, feito em 16 de abril de 2010, ainda não foi examinado e decidido. Temos o direito de ver enfrentado o nosso pleito – disse o vice jurídico do Flamengo, Rafael de Piro.
O regulamento de 1987 obrigava os times do chamado Módulo Verde (Primeira Divisão) a enfrentarem os do Módulo Amarelo (Segunda Divisão). Os clubes da elite fizeram acordo e se negaram a fazer o cruzamento com Sport e Guarani, o que gerou toda a polêmica.
No fim do ano passado, quando a CBF decidiu unificar os títulos nacionais conquistados antes de 1971, o Flamengo tinha esperança de que a Copa União de 1987 fizesse parte da cerimônia. Na ocasião, o presidente da entidade, Ricardo Teixeira, disse que não poderia fazê-lo por conta da decisão judicial que considera o Sport campeão naquele ano. Patricia Amorim, presidente do Flamengo, respondeu com ironia ao dirigente e prometeu lutar na Justiça pelo reconhecimento.
O troféu Caixa Econômica Federal foi criado em 1975, por meio de um concurso vencido pelo artista plástico Maurício Salgueiro, e é composto de 156 esferas de ouro e prata.
Fonte: globoesporte.com
sábado, 12 de fevereiro de 2011
A quem Interessa a falta de Ingressos???
O atraso do Futebol Brasileiro
Numa Simples pergunta em um grupo de amigos, O que você já comprou na Internet? ou O que é possível compra pela Internet?
Rapidamente as respostas irão se multiplicar, e teremos desde um simples presentinho, até alimentação, automóveis, casas, apartamentos, etc. De tudo pode-se compra pela Internet em qualquer parte do mundo, ou quase, pois no Brasil, o “Pais do Futebol” não conseguimos compra um ingresso para um simples jogo de futebol!
É fato, com todo o avanço do comércio mundial e dos meio de comunicação, num mundo onde se compra de tudo pela rede, nos tempos onde grande parte do comercio realiza-se através do e-comerce (comercio eletrônico), no Brasil o futebol anda a passo de tartaruga, ou o que é pior, poderíamos dizer que andamos passo de caranguejo, andamos para trás!
O Exemplo maior disso, é o fato que vivenciamos nesse últimos dias quem antecedem a estréia do Flamengo pela Copa do Brasil 2011, onde o Clube Carioca enfrentará o Murici, do Interior de Alagoas, cidade do mesmo nome no dia 16 de fevereiro.
Segundo relatos da mídia foram colocados a venda 17.000 mil ingressos, sendo maias 3.000 destinados a gratuidade. Esses ingressos foram vendidos rapidamente, apenas três dias, mesmo o preço sendo inflacionado para a realidade local, se comparado aos jogos do próprio Campeonato Alagoano.
O fato é que grande parte desses ingressos encontram-se nas mãos de cambistas, os quais cobram os preços que querem, e aproveitam-se da paixão dos torcedores para “lucrar” com esse evento. Como um torcedor de outro estado, poderia ver seu clube de coração em um partida digamos mais “próxima de sua casa” mesmo que isso seja há 300 ou 400 km de distância, se ele não tem como ir antes comprar os ingressos? Como fazer uma viagem de 400 quilômetros ou mais e ao chegar ao estádio não há mais ingresso na bilheteria? Mais com certeza alguém tem ingressos? 50, 100, 150% mais caro? O que fazer?
Quando as autoridade brasileiras, os Dirigentes dos Clubes farão Valer o “Estatuto do Torcedor”? Quando os que pagão pelo evento, pelo espetáculo serão ouvidos, respeitados? A quem interessa essa desorganização do Futebol Brasileiro??? Você pode mim responder???
Otomes Sousa, Presidente/Embaixador da Fla-Glória, Embaixada da Nação
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Com apoio da Traffic, Fla estuda ampliação de estádio do Nova Iguaçu
Com apoio da Traffic, Fla estuda ampliação de estádio do Nova Iguaçu
Reunião nesta quinta serviu para rubro-negros avaliarem instalações. Estádio Jânio Moraes teria capacidade aumentada para 25 mil pessoas
Sem casa desde o fechamento do Maracanã, o Flamengo procura um lar para chamar de seu. E foi por isso que o técnico Vanderlei Luxemburgo e a presidente Patrícia Amorim pousaram de helicóptero no campo do Nova Iguaçu no fim da manhã desta quinta-feira.
A empresa de marketing esportivo Traffic está por trás da possível ampliação do estádio Jânio Moraes, inaugurado em 2009, e cuja capacidade atual é de 5 mil pessoas. Se o acordo for à frente, o Rubro-Negro
estuda a construção de assentos para 25 mil pessoas.
O campo do Nova Iguaçu fica ao lado do centro de treinamento, há bastante espaço no terreno e as arquibancadas de um dos lados do campo foram projetadas para a expansão. Além das boas instalações, o lugar tem o campo com medidas de 110m x 75m, iguais às do Maracanã.
A necessidade de uma “casa” aflige a diretoria. O Engenhão não atrai, seja por argumentos financeiros, seja pela antipatia da torcida. Macaé caiu no gosto da comissão técnica, mas a capacidade é pequena e a distância de 205 km
do Rio de Janeiro atrapalha.
No fim de 2010, a presidente Patrícia Amorim recebeu uma oferta de terreno em Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense. Entretanto, o local carece de infraestrutura básica e as conversas esfriaram.
Fonte: Globo Esporte.com
Reunião nesta quinta serviu para rubro-negros avaliarem instalações. Estádio Jânio Moraes teria capacidade aumentada para 25 mil pessoas
Sem casa desde o fechamento do Maracanã, o Flamengo procura um lar para chamar de seu. E foi por isso que o técnico Vanderlei Luxemburgo e a presidente Patrícia Amorim pousaram de helicóptero no campo do Nova Iguaçu no fim da manhã desta quinta-feira.
A empresa de marketing esportivo Traffic está por trás da possível ampliação do estádio Jânio Moraes, inaugurado em 2009, e cuja capacidade atual é de 5 mil pessoas. Se o acordo for à frente, o Rubro-Negro
estuda a construção de assentos para 25 mil pessoas.
O campo do Nova Iguaçu fica ao lado do centro de treinamento, há bastante espaço no terreno e as arquibancadas de um dos lados do campo foram projetadas para a expansão. Além das boas instalações, o lugar tem o campo com medidas de 110m x 75m, iguais às do Maracanã.
A necessidade de uma “casa” aflige a diretoria. O Engenhão não atrai, seja por argumentos financeiros, seja pela antipatia da torcida. Macaé caiu no gosto da comissão técnica, mas a capacidade é pequena e a distância de 205 km
do Rio de Janeiro atrapalha.
No fim de 2010, a presidente Patrícia Amorim recebeu uma oferta de terreno em Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense. Entretanto, o local carece de infraestrutura básica e as conversas esfriaram.
Fonte: Globo Esporte.com
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
O FLAMENGO É O FLAMENGO
O FLAMENGO É O FLAMENGO
* Por Vinicius Nagem - Embaixador do Flamengo no Paraná
Durante a pré-temporada do Flamengo em Londrina estive, por algumas vezes, no saguão do Hotel Boulevard onde o time se encontrava hospedado.Um fato chamava atenção durante o tempo em que estive ali naquele espaço: inúmeras crianças, vestindo o Manto Sagrado, se aproximavam dos jogadores e comissão técnica no hall do hotel, solicitando autógrafos e perguntando pelo Ronaldinho - que estava no CT, naquele momento, treinando.
O esforço para trazer o R10 para a Gávea, não foi somente pelo fantástico e diferenciado jogador que ele representa, mas também para recolocar o Flamengo no patamar de supremacia absoluta no futebol nacional. A geração que viu Zico nos gramados e que hoje está na faixa dos 40 anos para frente, teve um ídolo, um ícone para se basear e nutrir a sua devoção ao mais querido do Brasil. Zico representou para algumas gerações o combustível para manter a chama acesa da paixão e orgulho em ser Flamengo. Aquele time encarnava o que havia de melhor no futebol do planeta, comandado pelo Galinho de Quintino que empolgou milhões de torcedores pelo mundo afora e que nos tornava superiores a tudo e a todos.
Depois de Zico, ficou uma lacuna no futebol do Flamengo, já que Romário foi um ídolo rubro-negro mas também vestiu a camisa dos nossos principais rivais cariocas (portanto, não havia identificação exclusiva e completa), Adriano teve curta passagem na Gávea (porém nos ajudou a trazer o tão sonhado hexa), faltava um ídolo de expressão mundial que servisse de referência para as novas gerações que não viram Zico & Cia. jogando e que fosse identificado com o clube (o único time que R10 jogou no Brasil foi o Grêmio). Se tudo correr como o planejado, R10 permanecerá no Flamengo até Copa do Mundo de 2014, onde poderá vestir a amarelinha e ter conquistado alguns títulos de expressão para o mais querido do Brasil. Serão 4 anos de crescimento e disputas internacionais com o Flamengo mantendo-se na mídia mundial.
A estratégia é excelente, haja visto que o Mengão vem ocupando desde a sua chegada na Gávea, todas as manchetes esportivas mundo afora e o R10 será a partir de agora o grande Embaixador da Nação Rubronegra em todos os cantos do planeta. Os títulos que poderão e deverão vir em decorrência dessa estratégia, alavancarão ainda mais o Flamengo como potência do futebol internacional e representarão o crescimento do nosso maior patrimônio: a torcida.
A torcida rubro-negra infantil - que já crescia numa média superior às demais torcidas do Brasil - agora terá um incentivo para disparar nesse crescimento, brecando eventuais ofensivas do Corinthians e São Paulo, os mais articulados (embora ainda muito distantes quantitativamente) clubes no Brasil em termos de estratágia de crescimento de torcida.
Agora só nos resta aguardar os resultados em campo, porque fora dele os resultados estão acima do esperado. Projetam-se as vendas de 2 milhões de camisas, alguns produtos deverão ser lançados na esteira da popularidade do nosso novo ídolo e o torcedor do Flamengo recuperou o orgulho ao saber que vencemos a batalha contra 3 poderosos rivais no leilão que foi estabelecido. Afinal, Flamengo é Flamengo... E por isso, sempre recomeça a escrever a sua própria história de vitórias e sucessos!
* Por Vinicius Nagem - Embaixador do Flamengo no Paraná
Durante a pré-temporada do Flamengo em Londrina estive, por algumas vezes, no saguão do Hotel Boulevard onde o time se encontrava hospedado.Um fato chamava atenção durante o tempo em que estive ali naquele espaço: inúmeras crianças, vestindo o Manto Sagrado, se aproximavam dos jogadores e comissão técnica no hall do hotel, solicitando autógrafos e perguntando pelo Ronaldinho - que estava no CT, naquele momento, treinando.
O esforço para trazer o R10 para a Gávea, não foi somente pelo fantástico e diferenciado jogador que ele representa, mas também para recolocar o Flamengo no patamar de supremacia absoluta no futebol nacional. A geração que viu Zico nos gramados e que hoje está na faixa dos 40 anos para frente, teve um ídolo, um ícone para se basear e nutrir a sua devoção ao mais querido do Brasil. Zico representou para algumas gerações o combustível para manter a chama acesa da paixão e orgulho em ser Flamengo. Aquele time encarnava o que havia de melhor no futebol do planeta, comandado pelo Galinho de Quintino que empolgou milhões de torcedores pelo mundo afora e que nos tornava superiores a tudo e a todos.
Depois de Zico, ficou uma lacuna no futebol do Flamengo, já que Romário foi um ídolo rubro-negro mas também vestiu a camisa dos nossos principais rivais cariocas (portanto, não havia identificação exclusiva e completa), Adriano teve curta passagem na Gávea (porém nos ajudou a trazer o tão sonhado hexa), faltava um ídolo de expressão mundial que servisse de referência para as novas gerações que não viram Zico & Cia. jogando e que fosse identificado com o clube (o único time que R10 jogou no Brasil foi o Grêmio). Se tudo correr como o planejado, R10 permanecerá no Flamengo até Copa do Mundo de 2014, onde poderá vestir a amarelinha e ter conquistado alguns títulos de expressão para o mais querido do Brasil. Serão 4 anos de crescimento e disputas internacionais com o Flamengo mantendo-se na mídia mundial.
A estratégia é excelente, haja visto que o Mengão vem ocupando desde a sua chegada na Gávea, todas as manchetes esportivas mundo afora e o R10 será a partir de agora o grande Embaixador da Nação Rubronegra em todos os cantos do planeta. Os títulos que poderão e deverão vir em decorrência dessa estratégia, alavancarão ainda mais o Flamengo como potência do futebol internacional e representarão o crescimento do nosso maior patrimônio: a torcida.
A torcida rubro-negra infantil - que já crescia numa média superior às demais torcidas do Brasil - agora terá um incentivo para disparar nesse crescimento, brecando eventuais ofensivas do Corinthians e São Paulo, os mais articulados (embora ainda muito distantes quantitativamente) clubes no Brasil em termos de estratágia de crescimento de torcida.
Agora só nos resta aguardar os resultados em campo, porque fora dele os resultados estão acima do esperado. Projetam-se as vendas de 2 milhões de camisas, alguns produtos deverão ser lançados na esteira da popularidade do nosso novo ídolo e o torcedor do Flamengo recuperou o orgulho ao saber que vencemos a batalha contra 3 poderosos rivais no leilão que foi estabelecido. Afinal, Flamengo é Flamengo... E por isso, sempre recomeça a escrever a sua própria história de vitórias e sucessos!
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
O que é Ser Flamengo!
Nesse Dias, onde a Estreia de R10 lota os sites esportivos de noticias colocando ainda mais o flamengo em Evidência, fazendo assim jus a nome de Maior do Mundo, fiquemos com esse texto que mostra um pouco do que é ser Flamengo!!
SRN
O que é o Flamengo
Texto de Ruy Castro no livro "O Vermelho e o Negro"
O QUE É O FLAMENGO
Quando alguém quiser entender o 1% do que é o Flamengo, leia isso.
Uma nação sonhando...LEIAM!!!
A oposição não se conforma, mas não pode fazer nada: o Flamengo é um caso de amor entre milhões e o Brasil. Um dia, quando se mergulhar de verdade nos fatores que, historicamente, ajudaram a consolidar a integração nacional, o Flamengo terá de ser incluído. Durante todo o século XX, ele uniu gerações, raças e sotaques em torno de sua bandeira. Ao inspirar um rubro-negro do Guaporé a reagir como um rubro-negro do Leblon (com os mesmo gestos e expletivos, e no mesmo instante), o Flamengo ajudou a fazer do Brasil uma nação.
Mas o Flamengo não é uma abstração histórica. É um complexo de carne, ossos, tendões, músculos. Quando se fala nele, vêm à mente os heróis que, no decorrer das décadas, têm vestido sua camisa e formado times de sonho. Homens como Abelha; Bigu, Onça, Ronaldão e Tinteiro; Manteiga e Dendê; Sapatão, Foguete, Bujica e Beijoca. Epa! Desculpe, peguei a lista errada! Esse é o time do pesadelo. A lista certa é: Raul; Leandro, Domingos da Guia, Reyes e Júnior; Carlinhos e Zizinho; Joel, Leônidas da Silva, Zico e Dida. Falando sério, poucas instituições serão tão abrangentemente nacionais quanto o Flamengo - a Igreja Católica, sem dúvida, é uma delas, e, talvez, o Jogo do Bicho. E olhe que o Flamengo não promete a vida eterna nem o enriquecimento fácil. Ao contrário, às vezes mata de enfarte e, quase sempre, só dá despesa. Mas uma coisa ele tem em comum com a religião e o bicho: a fé. Esta é a matéria-prima de que as três instituições se alimentam. Mas com vantagem para o Flamengo, porque a igreja só paga dividendos depois da morte e o bicho tanto pode dar quanto não dar - já o Flamengo costuma pagar seus dividendos espirituais toda quarta e domingo. Em termos de alcance dos agentes dessa fé, então, não há comparação possível: o padre e o bicheiro são personagens locais, ao passo que os jogadores do Flamengo, via rádio ou TV, cobrem todo o território e são heróis (ou vilões) nacionais.
Daí ele ser onipresente. O Rio foi seu berço, mas sua casa é o Brasil. Sua camisa vermelha e preta viaja de canoa pelos igarapés; galopa pelas coxilhas; caminha pelos sertões; colore todas as praias; está nos barracos das favelas e nas coberturas tríplex. Suas cores vestem famosos e anônimos, bandidos e vítimas, corruptos e honestos, pobres e grã-finos, idosos e crianças, os muito feios e as muito bonitas. De repente, materializam-se nos lugares mais inesperados: já estiveram nas mãos de Frank Sinatra, no papamóvel de João Paulo II, nos peitos de Madonna. Mas, principalmente, tomam os estádios, em tantas tardes e noites quantas o Flamengo entrar em campo, não importa onde.
Donde talvez não seja cientificamente exata a frase que, de tão usada, logo se tornaria clichê: a de que "o Flamengo é uma nação" - frase criada pelo deputado federal cearense Walter Bezerra de Sá há mais de trinta anos. Mais exato, talvez, seria dizer que, ao contrário, a nação é que é Flamengo. Segundo pesquisas veiculadas por órgão insuspeitos, o Flamengo é o clube de maior torcida do Brasil por qualquer categoria que se queira estudar. Você escolhe: região, sexo, faixa de idade, nível de renda, cor da pele, plumagem política, grau de escolaridade, QI ou quantidade de dentes - é maioria entre os desdentados e os que nunca tiveram uma cárie. Sua presença no Rio é esmagadora: 42% dos cariocas são Flamengo. O restante se divide entre os que se repartem pelos outros clubes e os que, por esnobismo ou enmui, não se interessam por futebol. Mas sua torcida não se espreme entre a montanha e o mar. Ao transbordar para todos os estados do Brasil, muitas vezes supera a dos próprios times locais. No norte e no nordeste, é esmagadora. Em Brasília, é, proporcionalmente, maior até do que no Rio. Em SP, é mais numerosa do que a da tradicional Portuguesa. É forte até mesmo no sul, onde os times de fora não costumam ter vez.
E existem quase cem clubes, profissionais ou amadores, de todos os estados do Brasil, chamados Flamengo.
Bolas, por que não dizer logo? É, disparado, a maior torcida de futebol do mundo. Quando se pensa que, na Espanha, o clube mais popular é o riquíssimo, sério e bem administrado Barcelona, tem-se vontade de chorar. A torcida do Flamengo não é apenas maior que a do Barcelona - é quase igual a toda a população da Espanha! E só por isso deveria ser sagrada para os indivíduos que uma minoria transforma em presidentes do clube.
"Flamengo, o vermelho e o negro" Ruy Castro - Ediouro - 2004
SRN
O que é o Flamengo
Texto de Ruy Castro no livro "O Vermelho e o Negro"
O QUE É O FLAMENGO
Quando alguém quiser entender o 1% do que é o Flamengo, leia isso.
Uma nação sonhando...LEIAM!!!
A oposição não se conforma, mas não pode fazer nada: o Flamengo é um caso de amor entre milhões e o Brasil. Um dia, quando se mergulhar de verdade nos fatores que, historicamente, ajudaram a consolidar a integração nacional, o Flamengo terá de ser incluído. Durante todo o século XX, ele uniu gerações, raças e sotaques em torno de sua bandeira. Ao inspirar um rubro-negro do Guaporé a reagir como um rubro-negro do Leblon (com os mesmo gestos e expletivos, e no mesmo instante), o Flamengo ajudou a fazer do Brasil uma nação.
Mas o Flamengo não é uma abstração histórica. É um complexo de carne, ossos, tendões, músculos. Quando se fala nele, vêm à mente os heróis que, no decorrer das décadas, têm vestido sua camisa e formado times de sonho. Homens como Abelha; Bigu, Onça, Ronaldão e Tinteiro; Manteiga e Dendê; Sapatão, Foguete, Bujica e Beijoca. Epa! Desculpe, peguei a lista errada! Esse é o time do pesadelo. A lista certa é: Raul; Leandro, Domingos da Guia, Reyes e Júnior; Carlinhos e Zizinho; Joel, Leônidas da Silva, Zico e Dida. Falando sério, poucas instituições serão tão abrangentemente nacionais quanto o Flamengo - a Igreja Católica, sem dúvida, é uma delas, e, talvez, o Jogo do Bicho. E olhe que o Flamengo não promete a vida eterna nem o enriquecimento fácil. Ao contrário, às vezes mata de enfarte e, quase sempre, só dá despesa. Mas uma coisa ele tem em comum com a religião e o bicho: a fé. Esta é a matéria-prima de que as três instituições se alimentam. Mas com vantagem para o Flamengo, porque a igreja só paga dividendos depois da morte e o bicho tanto pode dar quanto não dar - já o Flamengo costuma pagar seus dividendos espirituais toda quarta e domingo. Em termos de alcance dos agentes dessa fé, então, não há comparação possível: o padre e o bicheiro são personagens locais, ao passo que os jogadores do Flamengo, via rádio ou TV, cobrem todo o território e são heróis (ou vilões) nacionais.
Daí ele ser onipresente. O Rio foi seu berço, mas sua casa é o Brasil. Sua camisa vermelha e preta viaja de canoa pelos igarapés; galopa pelas coxilhas; caminha pelos sertões; colore todas as praias; está nos barracos das favelas e nas coberturas tríplex. Suas cores vestem famosos e anônimos, bandidos e vítimas, corruptos e honestos, pobres e grã-finos, idosos e crianças, os muito feios e as muito bonitas. De repente, materializam-se nos lugares mais inesperados: já estiveram nas mãos de Frank Sinatra, no papamóvel de João Paulo II, nos peitos de Madonna. Mas, principalmente, tomam os estádios, em tantas tardes e noites quantas o Flamengo entrar em campo, não importa onde.
Donde talvez não seja cientificamente exata a frase que, de tão usada, logo se tornaria clichê: a de que "o Flamengo é uma nação" - frase criada pelo deputado federal cearense Walter Bezerra de Sá há mais de trinta anos. Mais exato, talvez, seria dizer que, ao contrário, a nação é que é Flamengo. Segundo pesquisas veiculadas por órgão insuspeitos, o Flamengo é o clube de maior torcida do Brasil por qualquer categoria que se queira estudar. Você escolhe: região, sexo, faixa de idade, nível de renda, cor da pele, plumagem política, grau de escolaridade, QI ou quantidade de dentes - é maioria entre os desdentados e os que nunca tiveram uma cárie. Sua presença no Rio é esmagadora: 42% dos cariocas são Flamengo. O restante se divide entre os que se repartem pelos outros clubes e os que, por esnobismo ou enmui, não se interessam por futebol. Mas sua torcida não se espreme entre a montanha e o mar. Ao transbordar para todos os estados do Brasil, muitas vezes supera a dos próprios times locais. No norte e no nordeste, é esmagadora. Em Brasília, é, proporcionalmente, maior até do que no Rio. Em SP, é mais numerosa do que a da tradicional Portuguesa. É forte até mesmo no sul, onde os times de fora não costumam ter vez.
E existem quase cem clubes, profissionais ou amadores, de todos os estados do Brasil, chamados Flamengo.
Bolas, por que não dizer logo? É, disparado, a maior torcida de futebol do mundo. Quando se pensa que, na Espanha, o clube mais popular é o riquíssimo, sério e bem administrado Barcelona, tem-se vontade de chorar. A torcida do Flamengo não é apenas maior que a do Barcelona - é quase igual a toda a população da Espanha! E só por isso deveria ser sagrada para os indivíduos que uma minoria transforma em presidentes do clube.
"Flamengo, o vermelho e o negro" Ruy Castro - Ediouro - 2004
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