A Fla-Glória é a Primeira Embaixada da Nação no estado de Sergipe, representante oficial do Flamengo no Estado, desenvolve atividades reacreativas e socias no Municipio de Nossa Senhora da Glória e região, elevando ainda mais o nome do Mais Querido do Brasil.

Fla-Glória -Embaixada da Nação

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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Flamengo é Flamengo



Cinematográfica noite de futebol no Rio de Janeiro. A expectativa, o ódio, a vingança e o amor juntos num rejeitado estádio sempre vazio, hoje lotado.
Coitado daquele que não entender o que aconteceu esta noite no Engenhão.
Não eram 3 pontos. E se disser que sim, mentira! Nenhuma possibilidade de rebaixamento incomodou mais o rubro-negro do que a traição, a ridicularização pública de ter um de seus idolatrados virando as costas para a tal “nação”.
Ronaldinho, o protagonista mais coadjuvante de todos os tempos, ousou fazer.  Chegou jurando amor, brincou, parou, prometeu e saiu na madrugada, escondido, como fez no Grêmio 15 anos atrás.
Omisso, mandou o irmão avisar. De poucas palavras, quase mudo, só conseguiu registrar uma frase em mais de 1 ano de clube.  Com voz embargada, tímido, sem o seu “tradutor” Assis, enfrentou o microfone e conseguiu dizer: “Flamengo é Flamengo”.
Profeta!
Passam os meses, a óbvia situação de uma separação nada amistosa acontece e o poderoso R10 segue rindo, cheio de dentes, agora líder pelo Galo. Como verdadeiros maridos traidos os rubro-negros assistem a tudo com sangue nos olhos esperando o dia da vingança.
Eles não queriam “matar” o Ronaldinho. Na verdade queriam, até hoje, que ele tivesse ficado e jogado o que sabe. Hoje, naquele estádio que não tinha motivos aparentes para mais de 10 mil pessoas, lá estava a tal “nação rubro-negra”, não por ele, nem pelo rebaixamento. Mas pelo Flamengo.
Pelo orgulho ferido, pela relação de amor e ódio, pela necessidade quase inexplicável de se fazer entender quando tentam explicar o tal Flamengo.
O clube não paga salários, mas pro torcedor do Flamengo é quase um favor prestado pelo clube permitir que alguém vista aquela camisa.
E quando alguém a recusa, sentem-se traídos.
Não menospreze o barraco de um favelado e nem um castelo de um Rei. Caindo aos pedaços ou cheio de ouro, é dele.
Perante a tal nação rubro-negra, que não tem nenhum motivo para estar ao lado deste time atual, Ronaldinho se fez entender.
Eles não foram pelo Léo Moura, pelo Ibson, Love ou Felipe. Nem mesmo pelo Ronaldinho. Foram pelo Flamengo, e pouco importa quem vestia a camisa neste dia especial.
Era dia de consagrar Ronaldinho e sua linda frase de efeito de quando chegou ao Rio.
Após 90 minutos, uma grande vitória, um golaço do mais rubro-negro dos jogadores e a medíocre atuação do “craque”, se fez justiça.
Ronaldinho tinha razão.
Flamengo é Flamengo.
abs,
RicaPerrone

Fonte: http://www.ricaperrone.com.br/2012/09/flamengo-e-flamengo/

domingo, 16 de setembro de 2012

Aplausos, porque aqui passou o tal Flamengo.


O Engenhão não diz nada ao rubro-negro. É fácil perceber que ali nunca foi sua casa e nem será, seja pelo tempo que for.
Longe dali, deixam seu atual Flamengo ainda mais mediocre. Sem seus fiéis, Flamengo é apenas Flamengo. Com eles, no Maracanã, surge o tal poderoso Flamengo.
Se não tem o Maraca, que seja no Engenhão. Mas que seja onde for, sozinho, nunca foi nada. E nem será.
Flamengo não é um time de massa. É uma massa que só funciona quando misturada. Sozinha a torcida não existe, e sem ela, o clube é só um zoneado campeão carioca.
Tem time que precisa de líder, camisa 10, zagueirão, goleirão, diretoria, grama perfeita… e tem o Flamengo, que precisa apenas se sentir Flamengo.
Quando volta pro segundo tempo, após 45 minutos medonhos, sua torcida vaia. Em menos de 20 segundos, num surto bipolar raro, nota o erro e se levanta. Sozinha, sem uma “causa” evidente, muda de idéia.
As vaias viram incentivo, as músicas não citam torcidas, só “Flamengo”. Do camarote ao que ganhou o mais barato dos ingressos, todos passam a jogar. Ali sim, temos o tal Flamengo.
Arrebentado, sem um grande time, sem nenhuma tática, aquele mesmo time do primeiro tempo enche o peito e se sente, de fato, Flamengo.
O Grêmio, que não é cego, nota. Recua, enxerga que não está mais diante daquele nanico vestido de rubro-negro do primeiro tempo. Ali, agora, está o Flamengo.
E quanto mais Flamengo, mais eles pulam, gritam e empurram. Quanto mais empurram, mais Flamengo fica.
Empata, só não vira por detalhes. E viraria pra cima de um time, hoje, muito mais forte que o dele.  Mas em casa, acompanhado da trilha sonora que lhe faz poderoso, não existe nada mais forte que o tal Flamengo.
Quando eles correm, eles empurram. Quando empurram, acreditam. E quando alguém acredita no Flamengo, ele acha razão pra ser o que é.
Por 45 minutos que sequer deram uma vitória, o flamenguista viu de volta o seu Flamengo.
Aquele. Lembra?
Bastou.  Aplausos, porque aqui passou o tal Flamengo.
abs,
RicaPerrone

Fonte: http://www.ricaperrone.com.br/2012/09/em-casa/